Live “Quebrada Inteira”

Coletiva Periferia Segue Sangrando

 
 

Participantes da live “Quebrada Inteira”, coletiva Periferia Segue Sangrando, domingo, 09/08/2020, às 12 horas.

 
 
PSS.png

Periferia Segue Sangrando é uma ação, uma coletiva? É uma rede de mulheres  que vive, produz, atua e pensa o território e nossas experiências enquanto mulheres periféricas. Nasceu em 2015, como um encontro de mulheres da zona sul de São Paulo e foi tornando-se um espaço seguro para experienciar conexões profundas em que a fala, a escuta e a ação perpassam as lutas cotidianas, as dores partilhadas, a potência da criação, as artes, os afetos e o pertencimento entre nós. Periferia Segue Sangrando é o dedo na ferida, o confronto, a guerra, é demarcação da nossa voz e corpo nas ruas, no bairro, no mundo. É sobretudo, uma conexão de afeto, um encontro no qual as mulheres se fortalecem no presente e produzem futuros para si e seus entornos, um desvio da linha do tiro, um respiro para seguir e não desistir.

 
Alessandra.png

Alessandra Tavares, moradora da zona sul de São Paulo, feminista, professora, mestranda em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), formada em Ciências Sociais, atualmente, atua como formadora em educação e justiça restaurativa. Estuda os marcadores sociais da diferença com ênfase em gênero e raça. Apaixonada pela América Latina, viagens e pela beleza das pessoas, dos lugares e da arte.

 
Andrea.png

Andréa Arruda é mulher periférica, mãe, educadora popular, psicóloga e pedagoga. Participa de coletivas feministas como Periferia Segue Sangrando e Escola Feminista Abya Yala.

 
Carolina.png

Carolina Teixeira (ITZÁ), grafiteira, artista visual e educadora. Atua há 15 anos ilustrando e pintando no mundão, e a última exposição foi ENCRUZA, no Espaço Clariô. Apresentou trabalhos em exposições coletivas e individuais, dentre elas a “1ª Mostra Cultural da Cooperifa” (2008), o “1º Encontro de Mulheres das Periferias” (2010), Dia do Graffiti na Ação Educativa (2015), Oficina Cultural Alfredo Volpi, Grafiterritórios no Sesc Santana, Corpa Negra no Sesc Itaquera, entre outros. Já ilustrou diversos livros, com destaque para Contos de Yõnu de Raquel Almeida e Sensualidade de Fino Trato, de Tula Pilar.

Integra as coletivas Periferia Segue Sangrando, 8M na Quebrada e Fala Guerreira!

Realiza rodas e ações de intervenção urbana coletivas com mulheres e dissidentes de gênero, discutindo pertencimento, território, corpo, pautada no desenvolvimento de uma pedagogia feminina através da residência artística autônoma “Útero Urbe”.

Bacharel em Ciências Sociais pela USP e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

 
Elaine.png

Elaine Lima, pedagoga com especialização em História e cultura Afro brasileira e indígena para Educação, mãe periférica, moradora e atuante no território de Capão Redondo com mulheres em situação de vulnerabilidade, articuladora no território de Capão Redondo com eventos e projetos socioculturais e assistente de pesquisa do projeto “Violências de gênero, violações de Estado: Um estudo sobre formas de governar territórios e corpos”, (PAGU/Unicamp).

 
Luana.png

Luana de Oliveira, mãe solo, militante feminista periférica, professora da Rede Pública Estadual de São Paulo. Integra uma rede de mulheres da zona sul de São Paulo e, desde 2014, faz parte da Coletiva Periferia Segue Sangrando. Mestranda em Sociologia, no Programa de Pós Graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Atualmente pesquisa sobre gênero e sexualidade, com um projeto sobre a experiência da maternidade solo para mulheres moradoras das periferias da zona sul de São Paulo.

 
Silvana.png

Silvana Martins é artista visual, designer gráfica, ilustradora e boleira. Integra as coletivas Curumins da Ademar, Periferia Segue Sangrando, Fala Guerreira e Observatória dos Direitos e Cidadania da Mulher. Desde 2006 desenvolve trabalhos gráficos e de produção cultural periférica. Responsável pela comunicação visual e projeto gráfico dos selos Nós por Nós Editora (Movimento Mães de Maio), Edições Um por Todos (Sarau dos Mesquiteiros - Pode Pá que é Nóis que Tá) e Observatória dos Direitos e Cidadania da Mulher. Realizou a sua primeira exposição individual SILVANA MARTINS - DESENHADORA DE LUTAS com mais de 70 cartazes na programação do 7º Festival de Filme Anarquista e Punk de SP (2018). Idealizou, produziu e executou a intervenção urbana POESIA NOS MUROS - onde colou mais de mil lambes com frases do poeta Sérgio Vaz pelas periferias de SP (2014).  Editora de arte premiada por excelência em Design pela Society for News Design 2012 - uma das premiações de design mais relevantes internacionalmente.

 

As intervenções poéticas ficarão por conta das poetisas Aline Anaya, Jenyffer Nascimento e Mayara Jarbitha.