CARNE

CARNE - coletivo de arte negra

 
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Criado em Pernambuco em 2016, o CARNE coletivo de arte negra é um grupo de artistas, comunicadores, produtores e pesquisadores livres que se reúnem no Recife e Região Metropolitana visando elaborar espaços de fruição, veiculação e articulação dos imaginários dissidentes. O CARNE recria antigos espaços e prospecta novos lugares para agentes culturais que encontram barreiras para o escoamento de suas produções. Entendemos a necessidade de semear espaços e pensamentos que reflitam a construção da autonomia desses corpos diaspóricos frente às adversidades postas historicamente e ainda hoje reforçadas pelo estado e meios privados. Desde a fundação, o CARNE incentiva a intersecção a linguagens artísticas, tanto através de eventos quanto em propostas de trabalhos trazendo sempre práticas com cunhos antirracistas. Com esse pensamento, em 2016 o CARNE realiza o 1o Encontro de Artes Negras de Pernambuco (EANPE), fórum direcionado a abrir discussão e reflexões sobre a arte negra no Estado. Nos últimos 3 anos, o festival de artes integradas Palco Preto tem seguido os caminhos apontados pelo EANPE, e articula através da arte alternativas reais de desenvolvimento para o povo e para a cultura negrodescendente do país. Individualmente e em grupo, os membros do CARNE coletivo de arte negra atuam em diversos segmentos artísticos - dança, artes visuais, música, audiovisual, etc - e em vários campos do conhecimento, como gestão pública, comunicação e educação. As diferentes expertises são utilizadas em prol da democratização do acesso dos artistas e produtores negres aos bens culturais e, sobretudo, a autonomia criativa e financeira.

Atual formação: Abiniel Nascimento (@abinieljnascimento), Ariana Nuala (@socorrrrr), Ana Lira (@anaretratografia), Caetano Costa (@_caetanocosta), Gi Vatroi (@gi_vatroi), Iagor Peres (@iagorperes),  Kalor Pacheco (@umapinoia), Kildery Iara (@sereiadepau), Leticia Barros (let.barros), Lia Letícia (@lia.leticia_), Mário Miranda (@omariobros_) e Victor Lima (@victorfflimar).

Funcionando em uma proposta de rede nos perguntamos como continuar o processo de construção coletiva enquanto um grupo que entende e age a partir da presença como motriz para suas ações. Indo na contramão de um projeto de desarticulação de grupos negrodescendentes, queremos criar um espaço imersivo coletivo, entre integrantes e não integrantes, dentro dessa virtualidade. Uma janela comum a todos 

para repensar táticas de como permanecermos coletivamente com condições de imergir em articulações e processos poéticos. 

Para isso estamos ofertando possibilidades de colaborações espontâneas para fortalecimento interno do coletivo. Nossa proposta é que com a verba arrecadada possamos viabilizar encontros e produções de materiais dinâmicos a serem compartilhados online, além de encontros internos.

CARNE - coletivo de arte negra
@carnecoletivo