Fluxo 02 | Para deslocar entre as fibras livres sopros de vibrar

 
 

Ana Lira convida Marta Supernova
Comissionada pelo Instituto Incluzartis | Rio de Janeiro (Rio de Janeiro | Brasil)


Este fluxo consistiu de uma residência em que o objetivo era aprofundar relações com a diáspora negrodescendente no Rio de Janeiro, construir o livro de artista Entropia do Gesto/Songs and Melodies, continuidade da parceria com a poetisa Ola Elhassan, e realizar o workshop Reverbe, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em parceria com Marta Supernova. A pandemia interrompeu todos os processos presenciais, de modo que as ações seguiram de modo online com os estudos do livro de artista, o acompanhamento de projetos possíveis do grupo de artistes integrantes do Reverbe e a criação do programa de rádio do CHAMA. Os dois primeiros pilotos do foram elaborados e gravados na residência.

 
 
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REVERBE

O CHAMA também compartilha e incentiva a produção de metodologias criativas por meio de ações educativas. Para o workshop Reverbe, Ana Lira convidou Marta Supernova para desenvolver atividades dedicadas a artistes negrodescendentes, afroameríndies e ameafricanes. O objetivo foi compartilhar entre participantes metodologias de construção, articulação e circulação de produção cultural, em contextos em que os elos entre base-materialização de um processo criativo não foram interrompidos pela lógica da objetificação das vivências artísticas.

A formação reúne atividades de experimentação, mapeamento de estratégias de conexão e um ateliê aberto para compartilhamento de plataformas de circulação coletiva, produção de rádio experimental online, publicações, fortalecimento de espaços independentes e processos de estudo-celebração. O desejo é elaborar dispositivos de interação coletiva e que ajudem a construir ações artísticas que caminhem para além do workshop.

Esta etapa iniciou em março, no Rio de Janeiro, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, mas foi temporariamente interrompida pela pandemia. O grupo participante continuou em diálogo via whatsapp e e-mail. O grupo dedicou-se a sobreviver à quarentena e, dentro dos parâmetros de segurança possíveis, deu suporte às próprias comunidades em que moram, no Rio de Janeiro.