Anti Projeto Anarco Fake
Mogli Saura
Composição e voz: Mogli Saura
Produção musical, mixagem e masterização: Francis Etto
Produção e direção do anti-clipe: Liberta Morón
Roteiro e concepção: Mogli Saura
Imagens: acervo do Coletivo Coiote e recolecção de imagens na iternet.
Desenho: Kika Capucha
Anti Projeto Anarco Fake - EP Álbum · 2020
Composições e voz: Mogli Saura
Produção, mixagem e masterizacao: Francis Etto
Ilustração: Kika Capucha
Lançamento Zine Anti Projeto Anarco Fake de Mogli em colaboração com Monstruosas ↗
O zine do Anti Projeto Anarco Fake conta com o texto “Do punk pro funk, do funk pro fake: Uma história de dissidências e atualizações na cena contracultural e libertária brasileira” e uma entrevista exclusiva que nós fizemos com a artista, papão super sincero que atualiza os questionamentos radicais que infeccionou a normalidade branca e o anarquismo brasileiro na ultima década, além de reflexões importantes a cerca das políticas que circulam a dissidência sexual, o racismo e o capitalismo.
O zine custa 20$ e está sendo distribuído pela Distro Dysca, os pedidos devem ser realizados até o dia 09/08, as postagens se darão via correios (custo da postagem pra compradore) a partir do dia 11/08.
“Não devemos poupar críticas ao kuir, ao trans*, ao feminismo, ao anarquismo, ao freeganismo e veganismo, a decolonialidade, enfim… são todas terminologias epistemicídas. São bandeiras que chegam já comprometidas para nós e é importante queimá-las todas juntas em uma fogueira só. Depois disso agente pega as cinzas e mescla com nosso sangue escorrendo, nossa terra saturada, acrescenta água de chuca e envolve em folha de bananeira amarrando bem com o próprio cabelo. Isso servirá de patuá para nos ajudar sempre que precisarmos explicar racionalmente o processo de encontro ancestral que estamos traçando.”
- Mogli Saura
Mogli Saura (1987). Brasileire.
Pãe de matilha, performer, cantore, compositore, escritore, permacultore e instrutore de yoga. Integrou o corpo de iniciativas coletivas como Coletivo Coiote, Anarcofunk, e NúcleodeCaos. Experimenta e investiga intervenções em espaços urbanos desde 2006, partindo das fronteiras arte e vida, loucura e crime - e suas relações categórico-estruturais envolvendo raça, gênero e classe. Iniciou-se na Dança Butoh em 2011, desde 2013 apresenta performances rituais e conduz vivências de Kaos Butoh. Em 2017 começou a elaborar a noção de ecologia-interseccional no qual localiza em processo cartográfico praticas como permacultura, agroecologia e ecosofia como elemento base de diversos movimentos artísticos, anticapitalistas, marginalizados e dissidentes. Está lançando nesse ano seu primeiro EP com o Anti-Projeto Anarco Fake. Nômade, atualmente residindo em São Paulo.
Kika Kapuxa é multiartista mãe e autônoma. Firmando identidade criativa no graffiti, ilustração, pinturas e tattoo a partir de estudos autodidatas e vivência com as tintas desde 2007. Artes combativas e alucinadas contra o patriarcado e toda forma de opressão.
Francis Etto é artista audio-visual, músico, compositor, pesquisador e idealizador do projeto “All is Axé - Bárbara, Vadia e Clandestina”, que age como um hub-cultural, preservando a memória popular através da música eletrônica, misturando em territórios nômades, o tradicional com o contemporâneo, beats afro-futuristas e texturas regionais.
Coletivo Coiote. Coletivo que realiza performances ações diretas inspiradas em ideais anarquistas, transfeministas, decoloniais, marginais e anticapitalistas. Surgido em 2011, no Rio de Janeiro, por anos seus integrantes viveram de forma nômade, viajando de carona e dormindo em ocupações, acampamentos, etc. Suas ações envolvem a manipulação radical dos corpos das pessoas envolvidas, incluindo modificações corporais, automutilação, masturbação e contato com fluidos corporais e excrementos (sangue, urina, fezes). Ao trabalharem com o choque, o sofrimento e a repulsa, o grupo se coloca contra os higienismos e o que chamam de ‘esteticismo burguês’, se afirmando como ‘anti-arte’, questionando inclusive o conceito de direitos autorais e sua relação com a propriedade privada. Entre suas ações mais conhecidas estão a performance na Marcha Mundial das Vadias em 2013, quando profanaram símbolos cristãos, e ‘Xereca Satânica’, na qual profanaram símbolos nacionais (a bandeira). Em 2019 lança o livro Crônicas Coiote. Em 2020 algumas integrantes se reúnem novamente para a finalização de um ciclo com o projeto pornorecicle.
Monstruosas é um selo de agitação filosófico cultural empenhado em propagar contra informações antihumanistas, sexodissidentes e políticas nômades.
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