Revista Quebrada Inteira

Periferia Segue Sangrando e 8M na Quebrada

 

Vidas femininas
de Mayara Jarbitha

Texto, interpretação e produção: Mayara Jarbitha

Sinopse:  Presente e atuante em torneios e batalhas de slams poéticos,  a jovem artista  nos convida a sentir suas palavras, lugar de expressão, voz e denúncia. Em “Vozes Femininas”, escancara a agonia, o medo, a angústia de uma sociedade que mata, estupra e assombra mulheres simplesmente pela sua condição de gênero.

Descrição técnica: 

Formato: Vídeo Poema
Duração: 1min56seg
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência, recomenda-se ouvir com fones de ouvido.

Ansdionte
de Aline Anaya

Texto e interpretação: Aline Anaya                Produção: Goma Kaya
Edição e direção: Aline Anaya e Juliana Ferreira

Sinopse: Ansdionte é a maneira como os mineiros falam “antes de ontem”. No jeito mineiro de falar, a junção de palavras caracteriza a linguagem. A família de Aline Anaya, migra de Minas Gerais para São Paulo na década de 70-80 e seguem compartilhando e cultivando parte desse universo na sua criação como filha. Ansdionte é uma recriação dessas memórias, traduzidas com muita sensibilidade poética numa rica construção de imagens. É também uma homenagem à sua família, um encontro com sua ancestralidade. 

Descrição técnica: 

Formato: Vídeo Poema (Brasil-2020)
Duração: 1min e 20 segundos
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência, recomenda-se ouvir com fones de ouvido.

 

Meditação mensal
de Flávia Rosa

Texto, áudio e produção: Flávia Rosa   

Sinopse:  Nesta meditação guiada, a terapeuta Flavia Rosa, se dirige às mulheres convidando-as a reservar alguns minutos para conectar-se com o íntimo do seu corpo físico, aflorando sentidos, na intenção de experimentar-se. A meditação mensal estabelece uma conexão com os  cinco sentidos,  ampliando a forma de sentir, seja ela de dentro para fora ou de fora para dentro. Esse caminho é um lugar para acionar potência internas, à luz dos ensinamentos da escritora e intelectual Audre Lorde em seu texto "O uso do erótico como poder". Acionar o erótico, na busca de empoderar, tornar as mulheres mais enraizadas, mais firmes, mais fluidas e grandiosas, formando uma conexão com a natureza essencial que habita cada uma. 

Descrição técnica: 

Formato: Áudio instrucional (Brasil-2020)
Duração: 3min e 35 segundos
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência, recomendamos o uso de fones de ouvido.

Mulheres catadoras
de Mara Sobral

Imagem e voz: Mara Sobral                    Produção: Mara Sobral

Sinopse: No contexto da pandemia de COVID-19, com vídeo gravado na Cooperativa de Catadores, local onde é realizada a triagem e separação de materiais recicláveis, Mara Lucia Sobral revela o cenário e as condições de trabalho de mulheres que representam  um setor da sociedade que não podem fazer o isolamento social, enfrentando novos desafios e riscos para garantir a sobrevivência. 

Para conhecer mais sobre o trabalho de mulheres catadoras indicamos: 

https://www.youtube.com/watch?v=fhScgVnaYVw&t=7s

 

Eu sou a próxima
de Coletiva Luana Barbosa

Criação e produção: Coletiva Luana Barbosa 

Sinopse: Construído com relatos de mulheres lésbicas, principalmente negras, o documentário evidencia as violências e mortes decorrentes de lesbofobia. Para a Revista Quebrada Inteira foi selecionado um trecho do documentário original, com interpretação da ativista e atriz Fernanda Gomes, em que narra a morte brutal de Luana Barbosa, mulher lésbica assassinada em 2016 por policiais militares na cidade de Ribeiro Preto-SP, caso este que permanece em julgamento. Esse documentário  produzido de forma independente pela Coletiva Luana Barbosa, é um  trabalho de fundamental importância para ampliar a visibilidade das lutas políticas de negras lésbicas e periféricas, pela manutenção da vida e do bem-viver de mulheres lésbicas no Brasil. 

Para maior aprofundamento, sugerimos acessar o “Dossiê do Lesbocídio no Brasil”:  

https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/fontes-e-pesquisas/wp-content/uploads/sites/3/2018/04/Dossi%C3%AA-sobre-lesboc%C3%ADdio-no-Brasil.pdf

Descrição técnica: 

Formato:  Documentário (Brasil-2017)
Duração: 6min e 51 segundos
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência recomendamos o uso de fones de ouvido.

Ventre espiral
de Priscila Obaci

Texto e interpretação: Priscila Obaci    Produção: Fluxo Imagens

Sinopse: A poeta, escritora e atriz Priscila Obaci, interpreta “Ventre Espiral” dando vida, corpo e voz ao poema de sua autoria, em um cenário cuidadosamente escolhido, revelador de seu pertencimento ao território. Ampliando sentidos de gestar e parir é o que nos propõe esse texto, extraído de seu livro  “Poesias Pós Parto” (2020), obra publicada pela Editora Oralituras, resultado de uma vivência-pesquisa-observação de quatro anos de maternância preta e periférica. Um manifesto artístico que traz leveza, força e respiração para o puerpério.

Descrição técnica: 

Formato: Vídeo Poema (Brasil-2020)
Duração: 1min e 10 segundos
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência, recomenda-se ouvir com fones de ouvido.

 

Depois de nóis é nóis de novo
de Debora Marçal

Produção, gravação, edição e dança:  Débora Marçal

Sinopse: A bailarina e coreógrafa Débora Marçal, nesse trabalho desenvolvido exclusivamente para Revista Quebrada Inteira,  busca expressar o estado de espírito de nós, mulheres da periferia, antes, durante e depois da quarentena, em decorrência da pandemia de COVID-19. Incitando com  palavras de chamamento “Sabedorias ancestrais, macumbas, mandingas, bruxarias. É guerra e festa, sangue e terra, olho por corpo e dente por carne, não mexe não, fi.”, partindo  de referências matriarcais, a artista nos convida a mergulhar no encontro da arte com a vida. 

Este vídeo foi gravado com segurança, respeitando as orientações de isolamento social, na casa da artista.

Descrição técnica:

Formato: Vídeo Arte (Brasil-2020)
Duração: 5min e 36 segundos
Áudio original: português

Para uma melhor experiência, recomenda-se ouvir com fones de  ouvidos

Perfume de Cândida
de Fernanda Gomes

Direção: Fernanda Gomes              Co-direção: Alessandra Tavares
Roteiro: Alessandra Tavares, Fernanda Gomes, Danielle Braga 
Edição: Danielle Braga

Sinopse: O curta retrata o diálogo de duas mulheres, mãe e filha, por meio de uma carta que não pode ser entregue. Nesta carta, a filha negra relembra sua infância, adolescência, suas dolorosas perdas, histórias de violência, amor e perdão entrelaçadas à relação com sua mãe branca. Ao contrário de uma história particular, Fernanda Gomes de Almeida busca no seu texto dar vida a várias histórias de mulheres negras que enfrentam embates raciais e de gênero em suas famílias. 

Descrição técnica:

Formato: Curta metragem (Brasil-2020)
Duração: 13min e 22 segundos
Áudio original: português
Legenda: português/inglês

Para uma melhor experiência, recomenda-se ouvir com fones de  ouvido.

 
 

Brejeira
de Day Fernandes

Fotografia (20 imagens)
2018, Alagoa Grande-PB

Produção: Dayane Fernandes
Pesquisa: Dayane Fernandes
Fotografias: Dayane Fernandes
Registro de parentes,  amigas e vizinhas da família

 

Descolonizar a mente, o corpo y o Espyrytu: para não ser mais feitas de laços, mordida por cães, jogadas no mundo
de Mahu Lima

Fotografia (9 imagens)
2020, São Paulo_SP

Pesquisa e Performance: Mahu Lima
Produção: Mahu Lima
Fotografias: Mahu Lima

 

Orikilombo
de Mara Mbhali

Fotografia (9 imagens)
2017, São Paulo-SP

Pesquisa: Mara Mbhali
Pintura corporal:  Mara Mbhali
Produção: Mara Mbhali
Fotografias: Mara Mbhali e Preto
Modelos: Bárbara Magalhanis, Fernanda Santana, Julio César, Lidiane, Magda Santos, Mara Mbhali
Local: Saída do Bloco Ilú Inã no Aparelha Luzia / Estudio

 

antes da máscara já havia asfixia
de Mariana Salomão

Pintura (12 imagens)
2020-2021, São Paulo-SP

Artista: Mariana Salomão
Técnica mista
Digitalizado

 

Periferia Segue Sangrando

Fotografia (20 imagens)
2018, São Paulo-SP

Curadoria: Revista Quebrada Inteira
Fotografias: Dayane Fernandes
Produção: Periferia Segue Sangrando
Cortejo pelas ruas do Jd. Ibirapuera
Participação: Maracatu Baque Atitude

 
 
 

Periferia Segue Sangrando é uma ação, uma coletiva? É uma rede de mulheres que vive, produz, atua e pensa o território e nossas experiências enquanto mulheres periféricas. Nasceu em 2015, como um encontro de mulheres da zona sul de São Paulo e foi tornando-se um espaço seguro para experienciar conexões profundas em que a fala, a escuta e a ação perpassam as lutas cotidianas, as dores partilhadas, a potência da criação, as artes, os afetos e o pertencimento entre nós. Periferia Segue Sangrando é o dedo na ferida, o confronto, a guerra, é demarcação da nossa voz e corpo nas ruas, no bairro, no mundo. É sobretudo, uma conexão de afeto, um encontro no qual as mulheres se fortalecem no presente e produzem futuros para si e seus entornos, um desvio da linha do tiro, um respiro para seguir e não desistir.